quinta-feira, janeiro 06, 2005

Itamar vai virar Filme



Deu na Folha de Hoje. Itamar Assumpção vai virar filme em 2006. 30 mil reais já estão separados para a escrita do roteiro. Só espero que os "novos cineastas" não acabem de vez com o Beleléu! Abaixo, a matéria da folha.

Itamar Assumpção batiza 2005

PEDRO ALEXANDRE SANCHESDA REPORTAGEM LOCAL

Um dos momentos máximos de 2004 nos palcos brasileiros alça vôo e estréia 2005 em São Paulo: "Naná Vasconcelos e Itamar Assumpção - Isso Vai Dar Repercussão" aterrissa no palco do Sesc Pinheiros para curta temporada, de amanhã a domingo.Como já aconteceu no show-catarse no Sesc Pompéia, em abril passado, a cantora e compositora Zélia Duncan vem fazer as vezes do paulista Itamar Assumpção, morto em junho de 2003, aos 53 anos, antes da publicação do disco "Isso Vai Dar Repercussão" (2004), que marcaria seu encontro com o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos."Fazer show para Itamar Assumpção é começar o ano no melhor, é ano novo em tudo", condensa Naná. Ele, que conhecera Itamar "de perto" apenas no momento de gravar o disco de dupla, repetiu a experiência com Zélia Duncan, com quem travou maior contato apenas na hora de ensaiar o show-homenagem de abril.Unidos a eles estavam os músicos Paulo Lepetit (também produtor do CD e co-diretor da gravadora independente que o lançou, Elo Music), Bocato e Webster Santos e a vocalista Anelis Assumpção, filha de Itamar. A mesma configuração se repetirá nos shows de batismo de 2005.Se o entrosamento e a emoção que perfuraram o show de abril se repetirem, é de esperar momentos arrebatadores, como aquele em que Zélia, parceira e amiga de Itamar, reinterpreta com grau máximo de concentração o poema musical "Mil Lágrimas" (94), de Itamar com a poeta Alice Ruiz.África-BrasilÉ curto o repertório extraído de "Isso Vai Dar Repercussão", que restou inacabado por conta de desavenças entre os participantes do projeto e, depois, da morte de Assumpção.Às sete canções do disco se somam, no entanto, outras como "Mil Lágrimas", temas de Itamar que Zélia já interpretou em seus discos e shows ("Vou Tirar Você do Dicionário", "Código de Acesso") e intervenções autorais de Naná Vasconcelos.O percussionista, recém-chegado da África, de shows de comemoração dos dez anos do fim do apartheid sul-africano, diz que pretende propor a Zélia a inclusão de um tema angolano que aprendeu na temporada africana."A essência dos shows, com dois mestres angolanos, era o berimbau, que virou símbolo da resistência africana. Foi emocionante para mim, me sinto dando de volta aos africanos o que eles nos deram. Na África era berimbau de um lado, capoeira do outro. Foi aqui no Brasil que juntamos tudo", relata Naná, fazendo a ponte entre histórias africanas de resistência e a de Itamar Assumpção: "Aprendi canções que têm tudo a ver com ele".Do lado brasileiro da ponte, o músico demonstra especial emoção com o samba "Leonor", que abre o CD com Itamar e já foi adotada por Zélia nos shows de seu disco "Eu me Transformo em Outras" (2004)."É meio o que ele estava vivendo, "meu menu é feijão com arroz que divido com mais dois, Leonor, quando não falta trabalho". Fala que só tem "um macacão furta-cor", mas, quando Itamar punha seu macacão furta-cor com um cachecol no pescoço, ficava parecendo um príncipe."Agendas cheiasDele parte a expectativa de que o raro encontro Naná-Zélia-Bocato-Lepetit-Webster-Anelis resulte em shows pelo Brasil afora ("sempre pensei que Itamar fosse um cantor popular, ele também pensava isso, mas depois, não, ele era vanguarda") e num DVD.Paulo Lepetit diz que também sonhava com isso, mas demonstra ceticismo quanto às possibilidades de concretização. "Queríamos muito fazer isso, mas é um show caro, é difícil conciliar as agendas", tergiversa.As agendas, de fato, são fartas. Zélia Duncan divide o início do ano com as gravações de um disco em honra ao prócer do samba carioca Hermínio Bello de Carvalho, em que age como produtora. "Ela é um camaleão", descreve Naná, ele próprio outro camaleão, que já se dedica ao projeto "Extremo Som", a ser lançado provavelmente pela Biscoito Fino.Trata-se do encontro extremo entre ele, o flautista também pernambucano César Michilis e os gaúchos Renato Borghetti e Yamandú Costa. "Nós nos reunimos para criar na fazenda do Borghetti, foi incrível. O vanerão gaúcho é igual ao forró, e Borghettinho tocando frevo é maravilhoso. "Outro que goza de agenda renovada, embora póstuma, é Itamar Assumpção em pessoa. Acaba de ser aprovado pelo Ministério da Cultura o desenvolvimento do roteiro do filme "Beleléu", ficção em longa-metragem baseada livremente no personagem marginal clássico de Itamar, com suas músicas servindo de guias à história.O casal de jovens cineastas Bel Bechara e Sandro Serpa receberá R$ 30 mil para desenvolver o roteiro, em parceria com Anelis Assumpção e Kushen Pillay. A previsão é de que a filmagem se concretize em 2006. E Itamar Assumpção, o "maldito", continua dando repercussão.NANÁ VASCONCELOS E ITAMAR ASSUMPÇÃO - ISSO VAI DAR REPERCUSSÃO. Shows com Naná Vasconcelos, Zélia Duncan e banda. Onde: Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195, SP, tel. 0/xx/11/3095-9400 e 0800-11-8220). Quando: amanhã e sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Quanto: R$ 15.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

Ficção Científica

Estou concluindo a escrita de meu mais novo livro, o cidade Bou-Bou. É um projeto de ficção científica que trará 13 contos forjados por esta minha mente inquieta e subversiva. Abaixo segue o conto "Vladmir Ilitch Lênin", que já foi publicado na Revista SEM FUTURO nº 000.

CIDADE BOU-BOU

Vladmir Ilitch Lênin

Cidade Bou-bou ainda vai me render homenagens, e se lembrará do dia em que eu desembarquei aqui, anônimo, pobretão e aidético. Estátuas se erguerão em minha honra e um feriado no mês de junho marcará esta data. Sim, Bou-bou se orgulhará pois hoje começa minha saga para a glória, minha caminhada para a consagração, será o fim da apatia, e o início da grande temporada heróica que eu e minha linhagem daremos início. Mulheres me procurarão para foder e ter filhos, meu nome será dado a centenas de bacuris que nascerão a partir de hoje. Mulheres passarão a mão em meu pau em plena rua, nos bares elas abocanharão minha piroca enquanto tomo uma cerveja e chupo um peitinho zerado.
Sim, é hoje, hoje começa a minha jornada, a saída da mediocridade, o dia em que me consagro herói de uma raça, hoje é o dia da libertação, pois vou matar.
Caminho olhando para o horizonte, para não ser notado. Todo cuidado é pouco, nada de movimento brusco, as câmeras estão por todo lugar, posso levantar suspeita, ser agarrado antes de completar a tarefa. Um cigarro me faria parecer mais normal, me faria parecer neurótico, subserviente como todos os outros. Ascendo o cigarro e com uma olhada, dou uma conferida na mochila, ajeitando-a nos ombros. Sigo pensando no plano, nada pode dar errado, afinal o esquema é simples, entro na LAN HOUSE “VÁ PARA ONDE QUISER”, pago antecipadamente meia hora de viagem no tempo, e antes de me conectar insiro o vírus 06061975 na rede, um vírus que venho trabalhando a anos, e que burla o firewall de proteção da Voyagenet, a rede de viagens no tempo. Assim poderei alterar o passado, quebrando o sitema de filtros e monitoramento que não permite a interação com o passado, apenas a apreciação do mesmo. Estou seguro, no último teste do vírus, consegui chegar no camarin do Jim Morrison e dá-lhe uma bela dedada no cu. A cara dele me deixou desconfiado, acho que a biba gostava de rola.
Sigo calmamente, controlando o nervosismo e a sudorese, naturais de minha raça negra. Percebo que já anoitece, faltam 13 minutos para o crepúsculo, e devo chegar na LAN antes disso. Mantendo o rítimo e a cabeça no lugar, tudo dará certo, nada pode contrariar o plano, estudei minuciosamente a vida daquele filhodaputa e sei muito bem onde ele está.
Entro na LAN e imediatamente aquela voz mecânica, insuportável, pergunta para onde vou. Ignoro o robô, entro no módulo JOTABAC 06 da Voyagenet, visto o traje de deslocamento temporal, insiro o cartão chipado que desconta a quatro horas de viagem, abro a mochila, retiro o pacote-surpresa que levarei para o meu amiguinho e coloco o pacote dentro de meu traje, também pego um velho revolver e guardo comigo. No painel de controle da Voyage, programo a saga, digito as latitudes e as longitudes de minha jornada. Farei duas viagens, para a primeira, usando o comando de voz, ordeno à máquina que me envia para o dia 13 de agosto de 1984, às 17h53 minutos. Para a segunda, ordeno que me envie para o dia 06 de junho de 1975, ás 13h00.
Antes de apertar o botão vermelho do módulo de viagem JOTABAC, retiro da mochila minha garrafinha de cachaça e dou duas boas talagadas na mardita. Retiro o cartão chipado dos créditos e insiro o cartão virótico que irá burlar o sistema de segurança, que me tornará um herói. Com o punho cerrado, bato violentamente no painel. Lá vou eu...
13 de agosto de 1984, 17h53m01s, desembarco como um vômito na cidade de São Bernardo, me aboletando todo na estradinha de terra. Se tem uma coisa que ainda não está aperfeiçoada nesta traquitana de merda é o desembarque em movimento, a Voyage nos joga aleatoriamente, é uma cagada. A cachaça ajuda a absorver o impacto.
Levanto-me rapidamente, limpo a terra vermelha de minha calça jeans, arrumo minha cabeleira dando uns tapinhas no black power que cresce lento, muito lento, e parto para o centro da cidade seguindo pelo meio fio da Anchieta esburacada.
Já é noite quando paro na frente do sindicato. Do outro lado da rua, nos botecos, o movimento é flutuante, as pessoas tomam uma e voltam para a assembléia, saem da assembléia e tomam uma, e ficam nesta rotina de atravessar a rua para lá e para cá enquanto eu me encosto num poste e espero. Meu alvo demora, intelectual, prolixo, hipócrita, mestre da demagogia, faz de tudo para não ser flagrado bebericando com os peões de fábrica. Ele articula com um, com outro, e da janela do terceiro piso sempre dá uma olhada nos botecos pra ver se estão mais ou menos vazios. Neste tempo eu o ouço falando ao microfone, pedindo uma questão de ordem e tudo o mais.
20h38m16s, já não era sem tempo, o alvo surge, vem sozinho, fugindo do prédio, bem na hora em que todos lotam o auditório para as votações finais da assembléia. Ele passa por mim, e eu me avantajo sobre ele abraçando-o, cruzando a rua em direção ao bar.
– Doutor Fernando! – Eu disse.
– Olá jovem, agora não posso, volte para a assembléia.
– Sim, volto já, mas antes eu queria lhe dizer o quanto aprecio a sua trajetória política, acho que o senhor daria um bom presidente... – O sorriso dele se abriu de ponta a ponta e imediatamente a simpatia tomou conta do filhodaputa, seus olhos brilhavam.
Entramos no bar, bem lá no fundão, com ele falando do seu exílio, da redemocratização do país e da importância de articular a união dos estudantes, dos trabalhadores e dos intelectuais, fala da organização da economia...
– Mas Doutor, o senhor pode mais, o senhor põe na cabeça o seguinte, estamos com um pezinho lá no século XXI, as coisas vão mudar muito, o senhor nem imagina, e nesta perspectiva, só mesmo um intelectual, um doutor, um falador de línguas, um homem viajado como o senhor poderia encarar esta parada. O senhor é de esquerda, o senhor é bom, cara!
– Você acha que eu posso? – Me perguntou o pulha, rindo, entornando mais um rabo de galo, olhando pra mim de um jeito muito esquisito.
– Sim, e o senhor já deve ter pensado nisso né? Olha só, eu trouxe um presentinho e gostaria muito que o senhor aceitasse, é uma camiseta do Lênin, o senhor gosta do Lênin, não?
– Muito, (glup), muito.
Abri o pacotinho já sentindo o total sucesso de minha empreitada, todas aquelas mulheres, as estátuas e tudo o mais, enquanto o Doutor chama mais uma cana, agora acompanhada de um torresminho e uma cerveja quase quente.
– Olha Doutor, veste aí, quero saber se o número ta certo, veste aí! – Ele morde o torresminho e enfia a cabeça na camisa.
– Jovem, acho que você acertou, ta perfeita pra mim, e esta frase então: “Sem teoria revolucionária não existe movimento revolucionário”, é uma das que mais gosto, obrigado, posso te dar um beijo? – E ele veio pra cima de mim, com aquela boca murcha, fazendo biquinho e barulhinho: tetetete, tetetete... Na hora pensei ter ouvido um solo de sax, daqueles clipes de viado que tinha nos anos 90, e quando vi, já tinha dado um gancho de direita bem no queixo do pederasta!
– Ô mano, tá loco!? Tu bateu no Doutor – Gritou o Bigode, dono do bar.
– Eu, louco? O filho da puta queria me beijar, e quer saber do que mais, isso não estava nos meus planos, mas já que a merda está feita, vou aproveitar e botar pra fuder! – E enchi o Doutor de porrada.
Depois de dar alguns chutes no estômago e joalhadas na cara do maldito, fui controlado pelo bigode enquanto uma putinha que estava no bar quando entramos, já trazia metade da assembléia pra me catar. Olhei pra rua e vi aquela massa de peões correndo, babando a minha morte, com a Piva gritando: Olha lá, é ele, é aquele negão lá, olha lá, pega ele, pega ele!
O Doutor estava se levantando, cuspindo sangue quando o peguei pelo colarinho e o puxei para os fundos do bar. Fui rápido e enquanto corria, chutando garrafas vazias, acionei o upload da Voyagenet, desaparecendo juntamente com o doutor, num golpe de vista.
06 de junho de 1975, 13h, Praça da República, São Paulo. Mais uma vez como um vômito, me aboleto, agora eu e o doutor, pelo asfalto quente da cidade que logo em breve será mais conhecida como cidade Bou-bou. Caí com a cara no chão, sentindo a pancada e o mormaço queimar meu rosto. Assim que me recuperei do baque, percebi a gritaria, as explosões de bombas e o trote de muitos cavalos. O Doutor estava logo atrás de mim, com uma cara de idiota, filosofando, tentando entender o que acabara de acontecer. Puxei o panaca novamente pelo colarinho e o tirei do chão.
– Jovem, que merda é essa?
– Cala a boca e corre!
– Mas nós estamos indo na direção contrária! O que é isso?
– Não reconhece não? Aqui é a Praça da República e nós estamos no meio de um confronto entre estudantes e o exército. É a ditadura batendo forte, coisa que você não viu quando estava na frança!
– O Doutor pestanejou por alguns segundos.
– Mas é impossível! Nós estamos em 84! Eu devo estar sonhando!
– Cala a boca, Doutor!
E continuamos correndo, desviando de pedras, bombas de gás e alguns cavalos, até chegarmos bem perto de um posto de comando do exército.
– Jovem, o que é que você pretende?
– Nada, só quero te dar um susto.
– Susto? Estou cagando nas calças.
– Mas isso não é nada cara, olha só a camisa que você ta usando!
– Meu deus – O Doutor olhou a camisa e se peidou todo.
– Deus! Deus não ta com você não, agora que está com você é Lênin!
E pego o velho revolver e enfio na cintura de Doutor Fernando, empurrando-o com toda a força. O cara caiu bem na frente de um capitão magrelo, com cara de carrasco. O Doutor se levantou e começou o nhenhenhê, olhando pra mim, escondido atrás de uma árvore.
– Senhor, é um engano! Essa arma... essa camisa não é minha!
– Comunista, né? E ainda tem a cara de pau de vir fantasiado, e que porra é essa aí na cinta? Pois bem, vou mostrar pra você como é que se brinca.
O Doutor Fernando olhou pra mim, choroso e perguntou o por que?
– Você quer saber mesmo o motivo?
– Sim! O que foi que eu fiz?
– Nos anos noventa eu desperdicei a minha juventude inteira lutando contra o seu governo! Eu poderia ter feito outra coisa de minha vida! A vida de todo mundo poderia ter sido diferente, e agora vai ser.
O capitão sacou seu revolver e deu um passo a frente. O Doutor correu em sua direção, implorando piedade. O capitão encostou o bico do pau de fogo bem no meio do nariz do filhodaputa.
– Morra, comunista de merda!
O asfalto ferveu e secou rapidamente aquele sangue sujo.
A camiseta de Lênin permaneceu intacta, nem sequer um pingo.

Jairo Costa

Que chuva?

Que chuva foi aquela que desabou sobre os nossos telhados nesta madrugada? Acordei com um barulho enlouquecedor, com as águas roncando forte e bravamente. A tempestade estava tão medonha, tão assustadora que eu até dei um pulo na sala pra ver se ela não estava alagada. Por sorte o sofá não estava flutuando.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Lançamento da revista Sem Futuro


Santo André, 10 de novembro de 2004 - The Coffee

Lançamento da revista Sem Futuro


Santo André, 10 de novembro de 2004 - The Coffee

Lançamento da revista Sem Futuro


Santo André, 10 de novembro de 2004 - The Coffee

Lançamento da revista Sem Futuro


Santo André, 10 de novembro de 2004 - The Coffee

Revista SEM FUTURO

A revista SEM FUTURO é um sucesso, lançada no mês de novembro em uma grande cachaçada, a revista segue arrebatando leitores ávidos pelo novo. 0 número 1 já está sendo produzido. Enquanto isso, para aqueles que ainda não adquiriram o seu exemplar, segue a lista das bancas que ainda vendem a revista:

SANTO ANDRÉ

- Revistaria Santo AndréRua Luis Pinto Fláquer nº 474 Fone: 4437-1026
- Banca do CarlosShoping popular - EstaçãoRua 15 de novembro nº 152 – Box 02
- Banca do Toninho - EstaçãoAv. Industrial c/ 15 de novembroFone: 4432-4071
- Banca Mini BoxAv. Coronel Alfredo Fláquer (Av. Perimetral)
- Banca do Luiz Rua Justiniano Paixão s/n – Ao lado da Padaria CentralFone: 4992-5271
- Banca do DomingosRua Xavier de Toledo – Ao lado do 1º DP de Polícia Civil
- Banca da NormaCalçadão da Coronel Oliveira Lima s/n Fone: 8234-3602
- Banca do EdinhoPraça do Carmo s/nFone: 4990-0343
- Banca do MarconiRua Xavier de Toledo s/n – Ao lado do Banco HSBC
- Banca do RogérioRua Senador Fláquer nº 130 – Ao lado do Cine Teatro Carlos
- Banca do Gervásio Rua Bernardino de Campo nº 241 – Ao lado do Bradesco/Tênis Clube

Quem quer estudar em CUBA?

O Partido dos Trabalhadores comunica que realizará uma pré-seleção de candidatos às bolsas de estudo para a Escola Latino-Americana de Medicina em Cuba (ELAM).
Para participar, os solicitantes deverão enviar os documentos relacionados abaixo e aqueles que passarem por este processo deverão ficar atentos ao envio de uma nova documentação a ser solicitada posteriormente. Esclarecemos também que toda a documentação deve ter firma reconhecida em cartório.
Critérios estabelecidos pelo Governo de Cuba:
- Cópia autenticada da certidão de nascimento, para a comprovação de idade – o candidato deve ter até 24 anos.
- Cópia autenticada do certificado ou diploma e histórico escolar do 2º grau, (deve ter firma reconhecida do Diretor da escola);
- Que seja de procedência rural e/ou família de baixa renda (mediante comprovação da renda familiar).
Critérios estabelecidos pelo Partido dos Trabalhadores:
- Cópia da carteira de filiado(a) ou ficha de filiação, para comprovação do período mínimo de 1 (um) ano, acompanhada de uma declaração do Presidente do Diretório Municipal do PT ou da instância superior, quando não houver DM;
- Avaliação do Currículo Escolar;
- De preferência, ter estudado em Escola Pública.
Esclarecemos que a decisão final é de responsabilidade do Governo cubano. O candidato passará por um teste e entrevista a ser realizado no Brasil, por membros da Escola Latinoamericana de Medicina em Cuba.
O prazo para recebimento da documentação é 07 de janeiro de 2005.
O endereço para o envio é:Partido dos TrabalhadoresSecretaria de Relações InternacionaisRua Silveira Martins, 132 – CentroSão Paulo – SPCEP: 01019-000
Dúvidas poderão ser esclarecidas com:Secretaria de Relações InternacionaisE-mail: sri@pt.org.br

O Pós-humano está de volta

Olá meus caros, depois de alguns meses de desaparecimento, o blog PÓS-HUMANO retorna revigorado, acreditando que 2005 trará mais caos e novas possibilidades.
Durante esta temporada fora do ar, muita coisa aconteceu, lancei a revista SEM FUTURO, iniciei a escrita de três novos livros, embarquei em vários porres antológicos, fiz novas amizades, assisti a vários filmes e li muito, mas muito mesmo. Bom, é isso, vamos ao que interessa.