segunda-feira, junho 20, 2005

Até a TRIP mudou

Coisas não ficam paradas, coisas mudam para pior ou para melhor. Quinta-feira comprei a TRIP, uma revista que eu gosto, na verdade gostava muito, gostava tanto que até fui assinante. Era uma diagramação caótica e bela, as informações, apesar de triviais, tinham lá o seu valor e as mulheres eram muito boas. Me surpreendi muito ao folhear este novo numero e sua diagramação sóbria, suas páginas arejadas, clarinhas, suas matérias desnecessárias. Comprei a revista para ler a matéria com a Lolita Pille, a vagaba francesa, autora do Hell, um livro que não gostei. A fragmentação é visível, a matéria se sustenta em frases de efeito, que para mim soaram mesmo como frases vazias. Não ta certo, não da mais, até a TRIP mudou. A entrevista com o Paulo Henrique Amorim também é fraca, e suas páginas não são negras. O ensaio fotográfico com o entrevistado segurando um Coquetel Molotov e pixando o simbolo do anarquismo pegou pesado demais.